É Jesus Cristo, o Rei dos Reis. Ele reina sobre os reis da Terra.
Ele decide o que será feito a cada
dia.
Os homens por si só são incapazes de dirigir os seus próprios destinos. Temos um Rei.
JESUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO
Ele não é apenas alguém que morreu numa cruz, não.
Os homens por si só são incapazes de dirigir os seus próprios destinos. Temos um Rei.
JESUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO
Ele não é apenas alguém que morreu numa cruz, não.
Ele é alguém que ressuscitou e está vivo.
Ele vive como um de nós. Ele é um Rei invencível.
Ele vive como um de nós. Ele é um Rei invencível.
Venceu a cruz, venceu a própria morte, e vence até o
inferno.
Ele é o Rei do Mundo.
Jesus é o Rei do
Universo! Isso quer dizer: a plenitude em Cristo, Senhor, simbolizado como o
alfa e o ômega, aquele que era, que é e que será eternamente (Ap 1,8).
A teologia litúrgica do reino de Deus, com base na Liturgia da Palavra proclama
que o reino não é deste mundo, pois tem origem divina, e que a missão terrena
de Jesus consistia em vir ao mundo para trazer o reino de Deus.
Durante o anúncio
do reino, Jesus nos mostra o que este significa para nós como Salvação,
Revelação e Reconciliação ante a mentira mortal do pecado que existe no mundo.
Jesus responde ao Pilatos quando pergunta se na verdade Ele é o Rei dos judeus:
“Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse
deste mundo, meus súditos teriam combatido para que não fosse entregue aos
judeus. Mas meu reino não é daqui”. O Reino de Jesus
não se confunde com as realezas terrenas.
Jesus não é o Rei
de um mundo de medo, mentira e pecado, um mundo que despreza o pobre, o
excluído, o cativo, mundo da injustiça, do desamor, da desigualdade. Por isso o
confronto de nossa humanidade com a proposta de Jesus.
Instalar
um reino nesses moldes entre nós ainda é um desafio. É desafiador
reconhecer Jesus Cristo como aquele mais pobre, mais necessitado, naquele que
cheira mal ou que nos interpela por justiça. É desafiador pensar em um
reino onde todos possam ser iguais, onde o que prevaleça seja o poder de
serviço e não o poder autoritário que esmaga o outro.
Saberemos
um dia viver assim? Seremos capazes de assumir esta proposta em toda a
sua radicalidade? Seremos, nós, ativos construtores dessa nova
ordem? Este é o convite que a festa de Cristo Rei nos faz. Que
saibamos responder afirmativamente a ele. Que possamos reconhecer em
Jesus Cristo o convite à implementação de um novo reino e que sejamos
seguidores fiéis de um rei de amor e de bondade.
Esta solenidade celebra Cristo como o Rei
bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o reino
celestial e lhe outorga a comunhão com este reino para que possa transformar o
mundo no qual peregrina. Assim Jesus Cristo é o Rei e o Pastor do reino de
Deus, que nos tirando das trevas, nos guia e cuida em nosso caminho para a
comunhão plena com Deus amor.
Cristo proclamou
seu reino quando esteve diante de Pilatos como um vencido e aniquilado. Os seus
o haviam abandonado. Judas o havia delatado. Pedro o havia renegado.
Completamente só. Bradou ao céu impassível seu clamor: “Meu Deus, por que me abandonaste”. A vida de Cristo
é norma e modelo para a vida de todo cristão. A despeito de nossa fraqueza e
medo, somos chamados a imitar a sua vida e a morrer a sua morte e, assim,
participar da sua vitória. Cada irmão sofredor traz a cruz de Cristo como
contribuição para a redenção do mundo. Também você tem sua aflição, sua cruz,
suas fraquezas. Não se amargure por isso. Não pretenda entender o que Deus
ainda não lhe quer desvelar. Não duvide do seu amor. Acolha com o coração em
festa tudo o que Deus lhe faz.
A realeza de Cristo não está
em função de domínio temporal algum, nem político! E, ao contrário, de domínio
espiritual: consiste em anunciar a verdade, em conduzir os homens à suprema
Verdade, libertando-os das trevas do erro e do pecado, “Para isto vim ao mundo”, Diz Jesus: para
dar testemunho da verdade. Jesus é a Testemunha fiel da verdade, isto é, do
mistério de Deus e de seus desígnios de salvação do mundo. Veio revelá-los aos
homens e testemunhá-los com o sacrifício da própria vida. Por isso, só quando
está para abraçar a Cruz declara-se Rei. E, da Cruz, atrairá tudo a si.
Todo povo de Deus
tem, com Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo.
O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de
serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade,
um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. Ser
cristão é construir o reino de Cristo já neste mundo. A modalidade de construir
este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o
glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em
verdade que Ele é Rei e Senhor.
Festejamos
Jesus, o Rei dos reis, que sendo Filho de Deus não assumiu o poder nem os
símbolos da grandeza divina, mas vestiu-se com as roupas da humildade, da
simplicidade e da pobreza. Um Rei nobre por natureza, capaz de vencer sem
destruir, que fez do amor sua única arma.
“Salvou aos
outros, salva-te a ti mesmo!” Estas palavras que a
princípio parecem insultos e gracejos, são na verdade, um grande testemunho do
poder e da bondade de Deus, dado pelos chefes do povo. Ao afirmar que Jesus já
salvara aos outros, sem perceber, eles estavam proclamando que Jesus era o
Salvador.
Jesus
não veio para salvar a si próprio. Jesus veio para salvar almas, para
redimir-nos do pecado e salvar a humanidade. O Projeto de Salvação do Pai
incluía sua morte na cruz. Por amor entregou sua própria vida e nos
fez entender que a verdadeira Salvação não consiste em preservar o corpo, mas
sim a alma.
O
Rei foi colocado entre marginais e crucificado como um malfeitor. Foi difamado,
chicoteado, coroado de espinhos, mas não perdeu sua realeza. Jesus nos ensina
também a sofrer com resignação. Na cruz, diante de tanto sofrimento e injúrias,
ciente de sua inocência, não blasfemou nem maldisse sua sorte.
O
Rei dos reis deu novo sentido à cruz. O que antes representava infâmia e
vergonha tornou-se símbolo de Salvação. Jesus disse que, se alguém deseja
salvar-se, deve renunciar a si mesmo, tomar sua cruz e segui-lo. Testemunhar a
cruz como o único caminho que leva à salvação, é missão do súdito do Rei.
O Reino de Jesus Cristo é de misericórdia, de
bondade, de amor. Ele é um Rei cheio de mansidão, pacífico, que derrama sua
influência benéfica sobre as pessoas, pela fé.
Cristo veio estabelecer seu Reino neste mundo. Como
o seu reino não é deste mundo, tem que estabelecê-lo aqui no meio dos homens
como o grande sacramento de salvação: como a vitória de Cristo sobre todo
pecado e sobre todo o mal que aprisiona o mundo.
Na festa de Cristo Rei do ano de 1979, dizia-nos o
Papa João Paulo II: “Que maravilhoso é este
Rei que renuncia a todos os sinais de poder, aos instrumentos do domínio e
deseja reinar somente com a força da Verdade e do Amor”! Com a força da convicção
e do puro abandono. "Rejeitou as formas do poder que condicionam o homem
em suas dimensões interiores e que, inclusive, subordinaram-no a sistemas
ideológicos sem levar em conta se estes sistemas correspondem a suas convicções”.
Trabalhar pelo reinado de Jesus na sociedade, é
lutar contra as mentiras, a falsidade, a hipocrisia, a difamação, a calúnia, a
maldição. Viver na verdade, porque é a verdade que nos faz livres.
Rei dos reis e Senhor
dos senhores escolheu o caminho do Calvário para nos libertar da escravidão.
Pelo seu sangue lavou-nos dos nossos pecados. Pela Cruz estendeu a sua realeza
até aos confins da terra. Prometeu: “Quando eu for elevado da
cruz atrairei todos a mim!”
Impressiona saber que a
realeza de Cristo está ligada à sua Paixão e morte de cruz. Bem sabemos que a
Cruz é o trono real para o corpo chagado de Jesus. Bem sabemos que os braços de
Jesus, nosso Rei, estão sempre abertos para nos receber. Para que Jesus reine
sobre nós é preciso deixarmo-nos atrair pelo seu amor.
Oremos para que Jesus
seja o Rei e o centro de todos os corações!
Ó Cristo Jesus, eu
Vos reconheço como Rei do Universo, sois o autor de toda a criação; exercei
sobre mim todos os vossos direitos. Renovo as minhas promessas do batismo,
renunciando ao pecado, as faltas, que me afastam de ti, renuncio à Satanás, e
suas obras; renuncio à toda forma de ocultismo (espiritismo, magia,leitura de
cartas,leitura de mãos,feitiçaria,astrologia,búzios e tanto outros) falsas
doutrinas, falsos caminhos que não nos levam à ti.
Ó Sagrado Coração
de Jesus, eu Vos ofereço minhas pobres ações para que os homens reconheçam a
vossa Realeza Sagrada e o Reino de vossa paz se estabeleça por todo o universo.
Sabendo
que vós sois Jesus Nazareno, vos buscamos hoje de novo para prender-vos outra
vez, mas não com cadeias e cordas, mas sim nos prendermos nos laços do seu
amor. Seu amor misericordioso, seu amor inesgotável, interminável, que o Senhor
tem por mim. Quero ser fiel à ti. Quero te ajudar a formar a incendiar o seu
reino aqui mesmo onde vivo.
Quero cumprir
com fidelidade minhas obrigações por seus laços de amor que me unem contigo
Jesus, unindo meu coração ao do “Coração de Cristo Rei”. Oh! Cristo Rei! Estabeleça
vossa paz em vosso reino aqui hoje, em meu coração, em minha vida, em minha
comunidade, em meu país, agora já!
Oh! Jesus divino Rei nosso! Quão grande tem sido o
seu amor por cada um de nós! Não merecemos isso tudo, obrigado meu Salvador e
Senhor, meu Rei! Obrigado Jesus! Vem Jesus, vem meu rei e Salvador, governar
mesmo minha vida. Eu te aceito, eu te quero, sou de ti, pertenço a ti, pertenço
a teu Reino! Amém.
Espoti- 21,novembro,2010.
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