Maria
modelo
de mãe.
O anjo anunciou o nascimento de Jesus à Nossa Senhora. Ele apareceu, fez o anuncio, e foi embora, desapareceu. Coube à Maria a tarefa, a missão de educar, de ser Mãe do filho de Deus. Maria recebeu essa missão, e que missão não é verdade? Mais que especial, era algo maravilhoso e divino.
Nos tempos atuais, Educar, é uma tarefa difícil, é um grande desafio, onde vai tudo contra os princípios morais, tudo vai exatamente contra a moral, contra o que é certo, mas pode-se tornar fácil, ou pelo menos mais fácil, se todas as Mães seguissem o exemplo dado pela Mãe do nosso salvador e Senhor.
Nessa missão de Mãe, Maria em alguns momentos da sua vida, deve ter-se sentido muito confusa e sem uma direção clara, mas mesmo assim pensava, debatia os fatos no silêncio da sua mente porque não compreendia os paradoxos que cercavam seu filho, como podia um menino que foi exaltado solenemente nascer em um estábulo em meio à animais.  Os dias foram se passando e  Maria meditava muitas coisas em seu coração
Como cuidar e educar do menino Jesus? Como ensinar e o que ensinar a alguém com uma inteligência divina? Como reagir quando ele se encontrar em situação de perigo? Como e o que responder quando ele estiver naquela fase das perguntas curiosas da infância? Tudo era novo e diferente para a mãe do filho de Deus.
Jesus embora apontado como filho de Deus, tinha uma humanidade normal. Como Maria deveria agir com ele, como tratá-lo. Os textos dizem que o menino Jesus era muito obediente, mas não era uma criança quieta, bem-comportada no sentido escrito da palavra, mas exploradora, ativa, que estava sempre atrás de novas experiências.
O tempo foi passando e a coragem da mãe do menino Jesus era surpreendente. Não tinha apoio psicológico, nem suporte familiar, nem que lhe desse conselhos religiosos e ainda por cima, morava em terra estranha, já que teve de fugir para o Egito.
Quanto os pais de Jesus subiram à Jerusalém para comemorar  festa Judaica da Páscoa, no retorno Maria e José perderam seu filho, ou seu filho se perdeu, passaram a procurá-lo desesperadamente. Maria que era incumbida de cuidar do menino Jesus, agora o perdera. Recebeu a missão de educar o filho do Altíssimo, mas não conseguiu protegê-lo. Quantos pensamentos devem ter lhe  atordoada. Deve ter passado por diversos sintomas, dores de cabeça, taquicardia, fadiga excessiva, como qualquer mãe que ama e que sente que está perdendo o seu filho no meio daquela multidão.
E ao encontrá-lo o que fez? Ao invés de criticá-lo drasticamente, punindo-o em público, como muito de nós o faríamos, não elevou seu tom de voz, não mostrou-se ansiosa, incontrolável, o que seria previsível e normal diante daquela situação, mas apenas disse: Filho, porque fizeste isso conosco? Teu Pai e eu estamos angustiados à tua procura.
Mesmo no topo do desespero havia serenidade e o carinho imperava, o amor reinava. Estava aflita, mas não irracional quando encontrou o menino Jesus, diante da dor e temor não se desesperou, não agiu com impulsividade.
O menino crescia, e Maria muitas vezes não entendia algumas expressões de ou sobre Jesus.  Muitos pensamentos reviravam na sua cabeça e a perplexidade batia insistentemente em seu coração.
Como toda boa mãe, Maria acompanha Jesus com o seu coração maternal, com a oração, com o seu pensamento e com atitudes concretas de vida. Ela via Jesus crescendo e se desenvolvendo sob o seu olhar carinhoso de mãe.
 Aquela espada que Simeão falou, deve ter ficada cravada em sua alma como um enigma ameaçador. Teve que fugir para o estrangeiro, abandonou tudo e todos. Perdeu o menino ou o menino se perdeu voluntariamente. Mais para frente seu filho já adulto se afastou definitivamente. Depois vieram a paixão e a morte de Jesus. Como deve ter sido difícil para Maria suportar tamanha dor! Geralmente, as mães preferem sofrer ver os filhos sofrendo. Mas era a vontade do Pai. Maria manteve-se de pé junto à cruz, com elegância espiritual. Recebeu o Filho morto nos braços; prosseguiu sua caminhada na companhia dos apóstolos, e depois disso ainda, foi apoio e força para a Igreja que estava nascendo lá em pentecostes.
Não reclamou, não protestou, somente aceitou, confiou, meditou tudo em seu coração. Não ficava irritada, nem ansiosa, cheia de paz sempre respondia em silêncio: Faça-se de acordo com a vontade de meu Pai, eu me abandono em ti! Abandonou-se incondicionalmente, sem resistir, na vontade de Deus.
Maria era intima de Deus. Antes de o anjo aparecer e anunciar o nascimento do menino Jesus, Deus já lhe tocava todo o seu ser. Maria vivia Deus, respirava Deus, por isso ela foi escolhida. Dentre todas as mulheres de todos os tempos, Deus escolheu Maria para ser Mãe, do nosso salvador.
Maria tinha uma grande meta como Mãe, como mulher. Não queria brilhar, queria que Jesus brilhasse e por isso foi uma mulher com uma grande característica: disciplinada para sair de cena e deixar seu filho brilhar, e conseguiu isso de forma magnífica, brilhante.
Maria modelo de Mãe. Todos nós somos um produto das inclinações e tendências, combinadas de nosso pai e de nossa Mãe. As características tanto fisionômicas quanto psíquicas transmitem-se de pais para filhos de forma genética. Jesus não teve Pai genético, portanto a transmissão de traços fisionômicos e psicológicos realizou-se por um só canal, proveniente de uma única fonte, sua Mãe, Maria.
Como era Maria? Como era a mãe Maria? Basta olhar para Jesus: O filho é a cópia da Mãe. Todos nós somos de alguma maneira, o que foi nossa Mãe.
Então se olharmos para Jesus, vamos ver como era a personalidade de Maria, veremos que tipo de Mãe Maria foi e é, exemplo para todos nós, Mãe, carinhosa, amorosa, preocupada, interessada.
O mesmo dom de ser Mãe, que Deus deu a Maria é dado a todas as mães. Oxalá se todas reconhecessem isso, o mundo seria outro, o aborto e outras formas de infanticídio desapareceriam, dando lugar ao amor e a proteção à vida
A vida de Maria é um modelo para as mães. O mundo seria diferente se todas as mães, como Maria, fossem dedicadas ao Senhor, tivessem fé inabalável, adorassem a Deus com alegria e procedessem conforme o ensino das Sagradas Escrituras.

Oração: Jesus, daí-me um coração como o de Maria. Coração cheio de amor, misericórdia, humilde, paciente. Quero amar mais, quero seguir seu exemplo, quero ser Mãe do Amor, Pai do Amor.     
Espoti- Abril 2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fale comigo! Sugestões!